quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Tal qual o Hino Nacional


Até quando o Porto de Santos será um gigante adormecido?

Estará ele condenado a manter-se relegado em prol de uma política empeciva, impedindo seu bom andamento e desenvolvimento, dando prioridade a seus interesses e não àquilo de que o Porto realmente precisa?

Ficar deitado eternamente em berço esplêndido não cabe a um porto com muito espaço, tanto ocioso quanto para crescer, que precisa urgentemente ter um calado digno à sua capacidade operacional e, sobretudo, contar com profissionais que o coloquem em primeiro lugar.

Está na hora de “desafiar nosso peito” e exigir termos um porto realmente competitivo, não só por parte dos empresários que estão aí fazendo o que podem, mas principalmente pelo lado do governo que deveria, por exemplo, voltar a colocar em pauta o assunto regionalização para que a administração seja feita por quem vive o porto de perto e sabe onde estão os problemas e quais as melhores soluções.

Nada contra esta ou aquela administração. Não é isso que está sendo tratado, mas sim que é hora de deixarmos de lado cargos políticos e mantermos no leme pessoas independentes e totalmente comprometidas com o bom desenvolvimento do maior porto da América Latina.

Por exemplo: a partir da reeleição do presidente, sabíamos que haveria e houve a troca da presidência e diretoria - aliás, troca não, trocas, pois já tivemos dois presidentes empossados, mas... e se ele não tivesse sido reeleito? Com certeza também iria haver a troca, independentemente do trabalho que estivesse sendo realizado pela diretoria. Pois a política tem de falar mais alto e o Porto de Santos é uma moeda forte.

Temos um porto “gigante pela própria natureza” que precisa erguer “da justiça a clava forte” e ter seus direitos defendidos pelos filhos que não fogem à luta.